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A transitoriedade do que nos rodeia

 

Ilusões, paixões, ansiedades, fantasias, medos, projetos...tudo é arrastrado inexoravelmente para o oceano da inexistência. Para que sofrer? Nada permanece. Nada fica vibrando, tudo é sepultado no templo do silêncio, como os rios que se sepultam no mar.

 

A transitoriedade impõe sua lei sobre tudo que começa. Deixe que os fenômenos nasçam, brilhem e desapareçam como pirilampos. O Pai dispôs assim. Ele nunca passa. Ele permanece para sempre. O Pai é a realidade.

Quando uma pessoa, a través da observação e da meditação, chega à convicção vital da transitoriedade de tudo que o cerca, quando deixa que as coisas sejam e se desliga emocionalmente de tudo que não vale (não “se importa” com o que não importa), a partir desse momento, aquela pessoa passa a ser inundada por uma luz profunda, como quando o fogo de uma lamparina se apaga, ao acabar o óleo.

 

Tem plena consciência de si mesma, pleno domínio de si mesma, em qualquer circunstância da vida. Vive acordada. Já transcendeu a relatividade e pôs as coisas em ordem: o relativo em seu lugar, e o absoluto em seu lugar. É então que se acha em disposição ideal para amar. Seu relacionamento com as pessoas será feito de compreensão, bondade e fortaleza.

 

Extraído do livro “Suba Comigo” do Frei Inácio Larrañaga

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