- Fundación TOVPIL
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Com toda plenitude
Deus nos predestinou para “aderirmos a ele com nossa natureza inteira” (GS 18). Plenitude é a experiencia da integração interior.
Quando a atenção (consciência) penetra todos os departamentos do edifício humano, podemos dizer que a pessoa está integrada. O que está desintegrado nunca está pleno. Quando o cristão faz oração (ou procura fazer) em estado dispersivo, acaba sempre sentindo-se frustrado, justamente porque não fez (nem pode fazer) oração nesse estado. Sempre nos impede o caminho o mesmo inimigo: a dispersão.

Como conseguir a integração? Percebemos nossa unidade interior quando nossa consciência está presente simultaneamente em todas as partes do nosso ser. Mas acontece que a consciência não pode estar, ao mesmo tempo, em várias partes. Então, que fazer?
É preciso conseguir que a consciência se faça plenamente presente a si mesma. E, nesse momento, estando todo o ser em silencio, percebemos que a profundidade da nossa consciência se estende por todo o território da nossa pessoa, integrando tudo com a sua presença. Se a mente retém o domínio absoluto de si, todas suas partes ficam integradas.
Extraído do livro “Mostra-me o Teu Rosto” do frei Inácio Larrañaga
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