- Fundación TOVPIL
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“Quem és tu e quem sou eu?

Saída, assombro, fascínio,
aniquilamento, espanto. Uma impressão
contraditória. “Quem és tu e quem
sou eu?”, é pergunta. é resposta,
é admiração, é afirmação; adorar;
aceitar humilde e profundamente que
o Senhor seja Altíssimo e que sejamos
pequeninos; adorar, não resistir mas
aceitar tudo maravilhado e agradecido,
a começar pela própria pequenez;
adorar, ajoelhar-me aos pés da criação
para lavar os pés, vendar feridas,
pôr os vermes minúsculos em lugar
seguro, servir à mesa, reverenciar
o insignificante, não desprezar nada,
ser irmão mínimo entre os irmãos
pequenos da criança; adorar,
aceitar com alegria que o Presente seja
o Distante, e que Aquele que é
a essência da minha existência seja
ao mesmo tempo a Outra Margem:
ficar quieto, mudo e estático, amar.
Do livro “O sentido da Vida” de Frei Inácio Larrañaga
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